É claro que sobra piso e falta árvore nessa praça. Que era um parque. O poeta Eurico Alves Boaventura (que Juraci Dórea bem injetou no meu sangue feirense) já falava dessa praça com dó e lamento pela ausência de sombras. Era parque. Mas mesmo quando virou ‘jardim inglês’, como ironizava o poeta, e mais ainda, mesmo com os antigos lambes-lambes (abraço ao meu amigo Zé Alves) não havia essa clareira meio sem nexo enquadrada por bancos de assento longilíneos como balcões das velhas mercearias, cujo material modernoso começa a ser vandalizado.Ora, a praça é dada como inacabada, embora totalmente reformada, afora o Coreto!! Mas é a Feira…aos poucos o povo vai dando utilidades a espaços vazios, os fotógrafos de rua, os 3×4 estão voltando, a feirinha de frutas cresce, arrodeia a praça, tem consumidores, e o comércio informal avança sem distinção, sem apoio, sem noção, sem orientação, impulsionado pela necessidade de sobrevivência e a ingênua mas persistente confiança no espírito livre da Feira de Santana. Dá certo. Mas, com mais um pouco de governo, dá mais certo.
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