Declaração esfria tensões por pronunciamento de Putin em setembro em que presidente russo fez ameaça nuclear ao Ocidente. Em reunião esta semana, diretor da CIA alerto agência de inteligência russa sobre consequências de qualquer uso de armas do tipo. Lançamento de míssil da Rússia como parte de exercício nuclear de rotina do país, em outubro de 2022.
Ministério da Defesa da Rússia
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A Rússia afirmou nesta quinta-feira (17) que não considera usar nenhum tipo de arma nuclear na guerra da Ucrânia.
A possibilidade de que Moscou utilizasse esse tipo de armamento vinha sendo levantada nos últimos meses, principalmente após o presidente, russo, Vladimir Putin, fazer ameaças nucleares ao Ocidente durante um duro discurso em setembro (leia mais abaixo).
Nesta manhã, porém, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que “nenhuma autoridade russa está considerando o uso de armas nucleares” na ofensiva que as tropas russas fazem no país vizinho desde 24 de fevereiro.
Peskov respondia ao alerta feito esta semana pela CIA, o serviço de inteligência dos Estados Unidos. Em uma reunião inédita, o diretor agência, William Burns, disse ao chefe do serviço de inteligência estrangeira da Rússia, Sergei Naryshkin, que qualquer uso russo de armas nucleares teria consequências.
‘Não é um blefe’
Em setembro, ao lançar uma contraofensiva, Vladimir Putin disse, em um pronunciamento direcionado a países do Ocidente que apoiam a Ucrânia, que estava disposto a usar seu arsenal “de armas de destruição” e frisou não estar blefando.
“Isto não é um blefe (…) Quero dizer a quem diz isso que nosso país possui uma variedade de armas de destruição, algumas mais modernas até que as dos países da Otan”, declarou, à época.
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