A previsão é que ele toque o solo mexicano na segunda-feira (3). O México sofre todo ano o embate de ciclones tropicais. Imagem de satélite mostra a tempestade tropical Orlene no sábado, 1 de outubro de 2022, na costa noroeste do Pacífico do México
NOAA via AP
O furacão Orlene ganhou força neste domingo (2) tornando-se furacão categoria 4 em direção à costa mexicana do Pacífico, onde está previsto que toque o solo na segunda-feira (3) à noite, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
O relatório do NHC, divulgado às 9h do horário de Brasília, reportava que o furacão estava a 170 quilômetros ao sudoeste de Cabo Corrientes, no estado de Jalisco, e a 250 quilômetros ao sul das Ilhas Marias.
O epicentro do furacão Orlene deve passar perto ou sobre as Ilhas Marias até segunda pela manhã e chegar à costa do México continental de noite, acrescentou o NHC.
Por sua vez, a mexicana Comissão Nacional de Água estimou que Orlene perderá força e tocará o solo na terça-feira como furacão de categoria 1 ou 2.
“Suas faixas de nuvens causarão chuvas intensas e torrenciais (de 150 a 250 mm) nas áreas de Nayarit (à qual pertencem as Ilhas Marias) e Jalisco”, relatou a comissão. “Sua circulação gerará rajadas de vento de 90 a 110 km/h e ondas de 3 a 5 metros de altura nas costas de Nayarit e Jalisco.”
Autoridades mexicanas pediram que os habitantes das áreas de risco procurem abrigos temporários. A secretaria da Marinha do México, por sua vez, fechou os portos de Nayarit e Jalisco.
As autoridades continuam vigilantes sobre o desenvolvimento do furacão para avaliar a retirada de turistas de resorts mexicanos, informou Víctor Hugo Roldán, diretor da Defesa Civil de Jalisco, à imprensa local.
O México sofre todo ano o embate de ciclones tropicais tanto em sua costa do Pacífico como do Atlântico, geralmente entre maio e novembro.
Em outubro de 1997, o furacão Paulina atingiu a costa do Pacífico mexicano como furacão de categoria 4 deixando mais de 200 mortos.
Foto de arquivo mostra costa das Ilhas Maria, no México
REUTERS/Henry Romero
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