Moeda terminou o pregão com valorização de 0,38%, vendida a R$ 5,1714. O dólar fechou a quarta-feira (21) em alta, em dia marcado por decisões sobre taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos.
A moeda norte-americana terminou o pregão com valorização de 0,38%, vendida a R$ 5,1714. Veja mais cotações.
Na terça-feira, o dólar fechou em queda de 0,25%, a R$ 5,1520. Com o resultado de hoje, acumula queda de 0,57% no mês. No ano, tem queda de 7,24% frente ao real.
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O que está mexendo com os mercados?
O foco dos investidores nesta quarta está nas decisões sobre as taxas de juros dos Estados Unidos e do Brasil.
Às 15h, o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, aumentou as taxas de juros do país para uma faixa de 3% a 3,25% – uma alta de 0,75 ponto percentual. É a quinta vez neste ano em que os juros são elevados.
A nova alta leva a taxa básica de juros dos EUA ao seu maior patamar desde 2008, pouco antes de o país passar por sua maior crise desde a quebra das bolsas em 1929.
Com o aumento de 0,75 ponto percentual, o Fed manteve o ritmo de alta dos juros das duas reuniões anteriores, que já havia sido o maior aumento desde 1994.
Altas de juros nos Estados Unidos tendem a se refletir em alta na cotação do dólar no Brasil, uma vez que há saída da moeda do país, com o objetivo de buscar a melhor remuneração lá fora.
Mas essa elevação já estava, no jargão dos investidores, “precificada” – ou seja, já se contava com uma alta nessa proporção. Assim, a divulgação da decisão do Fed não provocou movimentos mais acentuados na cotação do dólar por aqui nesta quarta. As bolsas americanas caíram.
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou, às 18h34, a manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano – patamar em vigor desde o início de agosto.
A taxa básica de juros foi elevada por 12 vezes consecutivas desde março de 2021. No período, a Selic subiu 11,75 pontos percentuais, configurando o maior e mais longo ciclo de alta desde 1999.
De acordo com projeções de analistas do mercado financeiro, a taxa Selic deve permanecer neste patamar até junho de 2023 — quando recuará para 13,5% ao ano. Para o fim do ano que vem, a projeção é de juros em 11,25%.
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