Na terça-feira, moeda norte-americana recuou 0,25%, vendida a R$ 5,2687. Dólar
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O dólar opera em baixa nesta quarta-feira (7), enquanto investidores aguardam o fim da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), quando o colegiado divulgará a nova Selic, taxa básica de juros da economia brasileira.
Às 10h, a moeda norte-americana registrava variação negativa de 0,86%, cotada a R$ 5,2236. Veja mais cotações.
Na última terça-feira, o dólar teve recuo de 0,25%, vendido a R$ 5,2687. Com o resultado, acumula alta de 1,29% no mês. No ano, entretanto, tem queda de 5,49% frente ao real.
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O que está mexendo com os mercados?
Na agenda interna, os investidores aguardam pela definição da nova taxa Selic pelo Copom no início da noite desta quarta-feira. As expectativas do mercado apontam para a manutenção dos juros no patamar de 13,75% ao ano.
Em relatório elaborado por Caio Megale e Tatiana Nogueira, os economistas da XP Investimentos destacam que o comunicado a ser divulgado após a reunião do Comitê, junto a nova Selic, deve reforçar um compromisso do BC de continuar acompanhando a dinâmica da inflação no Brasil para a determinação do rumo da política monetária no próximo ano.
Os economistas pontuam que os dados econômicos divulgados desde o último Copom mostraram estabilidade na maioria dos indicadores e trouxeram surpresas baixistas para a inflação.
“Em contrapartida, as discussões fiscais em torno da PEC da Transição aumentaram o risco de gastos maiores do que o esperado no próximo ano, e uma dinâmica de despesas (e de dívida pública) nos anos seguintes. Se esse risco se materializar, as expectativas de inflação de médio prazo (2024) […] podem ficar mais pressionadas”, ressalta o relatório.
Ainda no cenário doméstico, investidores repercutem a aprovação da PEC da Transição pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na véspera. O texto aprovado apresenta três principais mudanças em relação à versão inicial da proposta da equipe de transição do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.
A primeira delas é o valor do espaço adicional dentro do teto de gastos para custear o Bolsa Família de RS$ 600, mais um auxílio de R$ 150 por criança de até seis anos de idade. Na proposta do governo, esse valor era de R$ 175 bilhões, mas o texto final aprovou R$ 145 bilhões.
Além disso, o prazo de vigência dessas regras do valor extra no teto de gastos para o Bolsa Família caiu de quatro para dois anos. O texto prevê também que o governo eleito terá um prazo de oito meses (até agosto de 2023) para apresentar ao Congresso uma proposta de “novo regime fiscal”.
Agora, a matéria será analisada pelo Plenário da Casa e precisa ser aprovada em dois turnos para seguir para a Câmara dos Deputados.
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Cenário internacional
No cenário internacional, a principal divulgação do dia veio da Europa. Na zona do euro, o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre foi revisado para cima, segundo a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia.
O crescimento econômico no bloco foi de 0,3% entre julho e setembro em relação ao trimestre imediatamente anterior, ante alta de 0,2% registrada anteriormente. Na comparação anual, o crescimento foi revisado de 2,1% para 2,3%.
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