O presidente dos EUA disse que conversaria com Putin se ele estivesse disposto a encerrar a invasão em solo ucraniano. O presidente russo, Vladimir Putin, participa do Congresso de Jovens Cientistas em Sochi, na Rússia, em 1º de dezembro de 2022
Sputnik/Vladimir Astapkovich/Kremlin via Reuters
O presidente russo, Vladimir Putin, declarou que está aberto a negociações sobre um possível acordo na Ucrânia, mas a recusa dos Estados Unidos em reconhecer territórios anexados como russos está dificultando uma busca por qualquer potencial acordo, disse o Kremlin nesta sexta-feira (2).
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na quinta-feira (1º) que está preparado para falar com Putin se o chefe do Kremlin estiver buscando uma maneira de acabar com a guerra, mas que Putin ainda não havia indicado isso.
A Rússia rejeitou as condições apresentadas pelo governo americano e insistiu que prosseguirá com sua ofensiva. O líder norte-americano disse que conversaria com Putin se ele estivesse disposto a encerrar a invasão em solo ucraniano.
“O que Biden disse na realidade? Ele disse que as negociações são possíveis apenas depois que Putin abandonar a Ucrânia”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, à imprensa nesta sexta-feira, antes de acrescentar que Moscou “evidentemente” não está disposto a aceitar as condições.
“A maneira preferível de atingir nossos interesses é por meios pacíficos e diplomáticos”, afirmou Peskov. “Putin estava, está e continua aberto a contatos e negociações.”
Putin disse que não se arrepende de lançar o que chama de “operação militar especial” da Rússia contra a Ucrânia e classifica a guerra como um divisor de águas quando a Rússia finalmente enfrentou uma arrogante hegemonia ocidental após décadas de humilhação nos anos desde a queda da União Soviética em 1991.
A Ucrânia e o Ocidente dizem que Putin não tem justificativa para o que classificam como uma guerra de ocupação de estilo imperial. A Ucrânia afirma que vai lutar até que o último soldado russo seja expulso de seu território.
O presidente dos EUA, Joe Biden, participa de uma coletiva de imprensa em Washington, nos EUA, no dia 1º de dezembro de 2022
REUTERS/Jonathan Ernst
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