Na terça-feira, moeda norte-americana recuou 1,43%, vendida a R$ 5,2880. Dólar
REUTERS/Lee Jae-Won
O dólar abriu em baixa nesta quarta-feira (30), mas inverteu o sinal e passou o subir no meio da manhã. O dia tem diversas divulgações de indicadores econômicos pelo mundo e investidores aguardam discurso de Jerome Powell , presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Às 09h58, a moeda norte-americana registrava avanço de 0,24%, cotada a R$ 5,3005. Veja mais cotações.
Na terça-feira, o dólar registrou baixa de 1,43%, vendido a R$ 5,2880, em um dia de otimismo no exterior, o que beneficiou moedas de países emergentes. Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular alta de 2,37% no mês frente ao real. No ano, tem queda de 5,14%.
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O que está mexendo com os mercados?
O último dia de novembro é marcado por uma forte agenda de indicadores econômicos pelo mundo, que mexem com os ânimos dos investidores.
Nos Estados Unidos, há expectativas para a divulgação de dados de emprego e do número revisado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre no fim da manhã. Além disso, está previsto para 15h30 um discurso de Jerome Powell , presidente do Fed.
“Os investidores buscam novos sinais sobre a política monetária, cuja próxima decisão sai no dia 14 de dezembro e há expectativa de redução do ritmo de alta dos juros, após quatros altas consecutivas de 0,75 ponto percentual”, explica a equipe de análise do BTG Pactual.
O rumo dos juros americanos impacta todo o mercado, já que eles servem como base da rentabilidade para os títulos públicos do país, que são considerados os mais seguros do mundo. Assim, se as taxas sobem muito, o retorno desses títulos fica mais atrativo e leva a uma migração do dinheiro dos investidores, que deixam os ativos de risco.
Na Europa, a Eurostat, escritório de estatísticas da União Europeia, divulgou mais cedo a prévia da inflação na zona do euro em novembro. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) da região caiu de 10,6% na taxa anual em outubro para 10,0% em novembro, o que alimenta as expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) também deve reduzir seu ritmo de altas nos juros.
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No cenário doméstico, a pauta fiscal segue tomando conta dos mercados. Nesta segunda, a equipe de transição do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, apresentou ao Congresso a PEC da Transição, que, entre outros pontos, prevê que o custeio de R$ 600 do Bolsa Família (atual Auxílio Brasil) fique de fora do teto de gastos pelos próximos quatro anos.
Para virar lei, a PEC precisa ser votada e aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Entenda os principais pontos da proposta.
Há expectativas de que a proposta seja aprovada com mudanças. Entre as principais, os parlamentares devem reduzir o período de quatro anos do Bolsa Família fora do teto para dois.
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 8,3% em outubro, atingindo o menor nível desde 2015, apontam os dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando apenas os trimestres terminados em outubro, trata-se da menor taxa desde 2014.
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