Afirmação foi feita pelo ministro de Estado para Assuntos de Energia, Saad Sherida Al-Kaabi, em entrevista ao jornal alemão “Bild”. Ministro da Energia do Catar, Saad Sherida Al-Kaabi, durante fórum em Doha
Reuters/Ibraheem Al Omari
Membros da comunidade LGBTQ podem ir à Copa do Mundo no Catar, mas o Ocidente não pode “ditar” aos cataris no que eles devem acreditar, disse o ministro da Energia do Catar ao jornal alemão “Bild”.
Compartilhar no WhatsApp
Compartilhar no Telegram
“Se eles quiserem visitar o Catar, não temos nenhum problema com isso”, disse o ministro de Estado para Assuntos de Energia, Saad Sherida Al-Kaabi, sobre a comunidade de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros, falando ao Bild em comentários publicados nesta quarta-feira.
Mas ele disse que o Ocidente quer “ditar o que quiser” ao Catar, onde a homossexualidade é ilegal.
Espectador invade o campo de Portugal x Uruguai com bandeira LGBTQIAP
Foto: REUTERS/Kai Pfaffenbach
LEIA TAMBÉM:
‘1º gay assumido do Catar’ abandonou o país e hoje luta por direitos: ‘Só quero viver em segurança’
Copa do Mundo 2022: ‘Ser torcedor gay no Catar é tão tabu que somos invisíveis’
‘Direitos humanos não são relevantes para o negócio’: o histórico da FIFA com governos autoritários
“Se você quer me mudar para que eu diga que acredito em LGBTQ, que minha família deveria ser LGBTQ, que aceito LGBTQ em meu país, que mudo minhas leis e as leis islâmicas para satisfazer o Ocidente, então isso não é aceitável”, acrescentou.
Trending
- Lula avalia pronunciamento em rede nacional para responder ao tarifaço
- Ponte Salvador–Itaparica: obra histórica deve beneficiar 10 milhões de baianos
- Repórter da TV Bahia é ameaçado ao vivo por traficantes no Nordeste de Amaralina
- Agerba renova contrato de empresas de ônibus que operam em mais de 10 cidades
- Com investimento bilionário, projeto oficial da Arena Barradão é apresentado à diretoria do Vitória
- Trump assina ordem executiva de tarifa de 50% sobre o Brasil
- STF se manifesta após sanções dos EUA a Alexandre de Moraes
- Bolsonaro diz não ter relação com sanções de Trump a Moraes